domingo, 3 de junho de 2012

Trabalhando em sala de aula o filme: Escritores da Liberdade

Filme: Escritores da Liberdade
Direção: Richard Lagravenese Produção: Richard Lagravenese (EUA, 2007)
Roteiro: Richard Lavagranese, Erin Gruwell, Freedom Writers
Elenco: Hillary Swank; Patrick Dempsey; Scott Glenn, Imelda Staunton; April Lee Hernandez; Kristin Herrera; Jacklyn Ngan; Sergio Montalvo; Jason Finn
Duração: 123 min.
Gênero: Drama.
Duração das atividades Duas aulas de 50 min.



Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Habilidades básicas de leitura e escrita; categorias narrativas como tempo, espaço, personagens, orientação inicial, conflito e desfecho.

 Estratégias e recursos da aula

  •  Atividade 1

 Iniciamos a aula levando para os alunos o filme.

 A) Informaremos a eles que assistirão ao filme “Escritores da Liberdade”.
 B) Antes de passar o filme, perguntaremos sobre o que eles acham que pode se tratar esse vídeo.
 C) Pediremos aos alunos que assistam ao filme com atenção e que façam algumas anotações sobre o mesmo, pois serão questionados em um trabalho posterior.


  •  Atividade 2 
 A) Inicie a aula entregando aos alunos uma cópia das questões abaixo:

 Sobre o filme “Escritores da Liberdade” responda:
 - Onde se passa a história narrada pelo filme?
 - Quando ela acontece?
 - Quem são os personagens envolvidos?
 - Qual é a história narrada pelo filme?
 - O que a personagem principal faz?
 - Quais são os complicadores apresentados na história?

 - Resuma com suas palavras:

 a) como o filme começa
 b) seu desenvolvimento
 c) seu final.

 B) Dê um tempo para que os alunos respondam às questões.

 C) Solicite a alguns alunos que apresentem suas respostas para a turma.

 D) Discuta com a turma as respostas apresentadas e as respostas de outros alunos.


  •  Atividade 3 

 A) Após a discussão realizada na atividade anterior, entregue aos alunos uma cópia do texto abaixo:


(resumo) "Escritores da Liberdade" é um filme baseado numa história real, que trata de realizações face à adversidade. Em 1994, na sala 203 de uma escola em Long Beach, Califórnia, uma professora chamada Erin Gruwell, enfrentou sua primeira classe de alunos, rotulados pela administração do colégio como adolescentes "em risco" ou "problemáticos". A classe era uma mistura de Afro-americanos, de Latinos, de Cambojanos, de vietnamitas, entre outros, muitos dos quais cresceram em vizinhanças agressivas e participavam de gangues de Rua em Long Beach. Nas primeiras semanas de aula, os estudantes obstruíram a aula mostrando que não estavam interessados no que sua professora tinha a ensinar, inclusive fazendo apostas sobre quanto tempo a professora duraria em sua sala de aula. Mas um episódio mudou o rumo da história. Quando uma caricatura racial de um dos estudantes afro-americano circulou a sala de aula, Erin Gruwell interceptou irritadamente o desenho e comparou-o às caricaturas dos judeus, feitas por nazistas durante o holocausto. Os estudantes responderam de forma confusa à sua comparação o que chocou a professora ao descobrir que muitos de seus alunos nunca tinham ouvido sobre holocausto. Entretanto, quando perguntou quantos em sua classe tinham sido alvos de disparos, quase todos levantaram as mãos. Isto deixou Erin Gruwell chocada, porém inspirada a não desistir dos alunos. Promovendo uma filosofia educacional que avaliasse e promovesse a diversidade, transformou a vida dos seus alunos. Incentivou-os a re-avaliar a opinião rígida sobre o outro, reconsiderar decisões diárias, e ao repensar seus futuros. Com o apoio constante de Erin, seus alunos quebraram estereótipos para transformarem-se em pessoas críticas, estudantes universitários de aspiração, e cidadãos para a mudança. Nomearam-se a si mesmos de "os escritores liberdade" – em homenagem aos ativistas dos direitos civis os "Cavaleiros da Liberdade" (Freedom Riders), jovens negros e brancos, intelectuais, artistas e religiosos, que partiam do norte dos Estados Unidos na década de 1960 em caravanas em direção ao Sul, para pressionar as autoridades locais a pôr fim na segregação. O Sul reagiu com violência. Governadores, prefeitos e xerifes empregaram o aparato policial contra os militantes dos direitos civis. No momento nomearam-se de os "escritores da liberdade" os estudantes da sala 203 converteram-se de um grupo de estudantes apáticos a um grupo de estudantes motivados, pensantes e responsáveis por tomar suas próprias decisões. De acordo com determinada concepção de liberdade tornaram-se indivíduos livres.

 C) Em seguida, entregue aos alunos uma cópia dos exercícios abaixo:

 1) Do que o texto trata?
 2) Com que objetivo esse texto é escrito?
 3) Que informações sobre o filme “Escritores da liberdade” o texto contém?
 4) Esse texto se assemelha ao que vocês produziram na atividade 2?
 5) Agora compare: vocês assistiram ao filme e leram o texto. Esse texto contém TODAS as informações a que temos acesso ao assistir ao filme? Explique.
 6) Quais as idéias secundárias contidas em cada parágrafo?


 D) Dê um tempo para que os alunos realizem as tarefas.

 E) Solicite aos grupos que formem um grande círculo em sala de aula e que apresentem as respostas.

 F) Ao final da discussão com o grupo, pergunte: o que seria um resumo? Quais seriam suas características? Qual sua funcionalidade comunicativa?
 - PROFESSOR: sugerimos que, nesse momento, formule com seus alunos uma definição para o gênero resumo.

 Escritores da Liberdade (O filme) O drama "Escritores da Liberdade" aborda de uma forma bem emocionante, o desafio da educação em um contexto social problemático e violento. A história se passa por volta do ano de 1992, onde a cidade de Los Angeles vive uma verdadeira guerra nos seus bairros mais pobres, causados por gangues que são movidas pelas tensões e preconceitos raciais. O filme conta a história de uma jovem professora, Erin (interpretada por Hilary Swank), que sem experiência, começa a lecionar as disciplinas de Língua Inglesa e Literatura em uma instituição de ensino médio. O perfil da turma é de adolescentes na faixa etária entre 14 e 15anos, considerados violentos, inclusive, envolvidos com gangues. Cheia de expectativas, Erin chega à instituição imaginando que todos os alunos iriam corresponder ao seu modelo educacional. Os primeiros encontros tornam-se frustrante, as brigas, os desencontros e as insatisfações são constantes nas expressões dos alunos. Simplesmente é ignorada a ponto de ficar sozinha em sala de aula, porém, não desiste. Sem apoio da direção, decide assumir riscos sozinha, inclusive financeiros. Estabelecendo um contato maior com alunos e, participando de forma ativa do mundo deles, a professora conquista a confiança, desse modo supera as dificuldades. Utilizando a escrita em diários, Erin adota um projeto de leitura e escrita baseado no livro “O diário de Anne Frank”. O envolvimento dos alunos no projeto é muito positivo, eles lêem o livro e a partir dele,registram em seus diários tudo o que sentem vontade de escrever a respeito da sua vida. Dessa maneira, a metodologia adotada por Erin baseou-se primeiramente em fazer uma avaliação diagnóstica da turma, o que possibilitou verificar as potencialidades dos seus alunos, levando em consideração os conhecimentos prévios dos mesmos. Assim, de forma coerente, elaborou a estruturação do processo ensino-aprendizagem de acordo com a realidade dos alunos. Ampliando o seu projeto, realizou também visitas a museus possibilitando o enriquecimento e a valorização da cultura. Nessa perspectiva, o respeito e autoconfiança foram resgatados. Os alunos saem da condição de marginalidade e iniciam no campo das possibilidades, ao lutarem pelos seus ideais, pelas suas conquistas ao enfrentarem os obstáculos, não mais com a violência, mais com o conhecimento. Finalizando, o filme “Escritores da Liberdade”, deixa uma reflexão para nós educadores, repensar o ato de inovar o ensino, adequado à realidade cultural dos alunos. Romper com o tradicionalismo impregnado nos currículos das escolas e comprometer com uma significativa mudança educativa. Dessa forma, além de ensinar, também possamos adotar uma atitude de pesquisa-ação constante, inclusive, aprendendo a respeitar a história de vida dos alunos. Ensinar e educar implica em responsabilidades: pedagógica, político-social e moral, dentro e fora da escola; implica ainda, na responsabilidade do coletivo docente de educar para cidadania. De acordo com os PCNs, “questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, solucionando procedimentos e verificando sua adequação Em se tratando de escolas, por exemplo, em muitos casos parece que o nosso único dever é o de ministrar aulas, passar conteúdos, preencher cadernetas, corrigir provas, cumprir cronogramas e planejamentos. O que não parece muito diferente daquilo que acontece em tantos outros setores produtivos da sociedade sejam eles hospitais ou escritórios, fábricas ou lojas, Bater cartão, cumprir responsabilidades variadas, entregar resultados e atingir metas. Viver dentro de um sistema em que a meritocracia é o principal indicador de valor social nos distancia cada vez mais uns dos outros e, aos poucos, vai minando (a ponto de destruir em certos casos) a nossa humanidade. Devo esclarecer, dede já, que não sou contrário à produtividade, ao ganho, ao crescimento profissional e ao desenvolvimento econômico de pessoas, empresas e países. No entanto creio que todos têm que ponderar questões e situações do mundo real que afetam a coletividade e que colocam barreiras e criam problemas a nossa existência. O debate sobre o aquecimento global, por exemplo, é um caso mais do que premente e fundamental para a existência de todas as formas de vida residentes nesse planeta. Da mesma forma, enquanto não nos preocuparmos sinceramente uns com os outros, iniciando essa ação a partir das pessoas que nos são mais próximas e presentes, como podemos imaginar que as questões globais poderão ser resolvidas? “Escritores da Liberdade”, filme do diretor Richard LaGravenese, estrelado pela atriz Hillary Swank (duas vezes premiada com o Oscar, pelos filmes “Menina de Ouro” e “Meninos não choram), baseado em história real, nos coloca em contato com uma experiência das mais enriquecedoras e necessárias. Sua trama gira em torno da necessidade de criarmos vínculos reais em sala de aula, conhecendo nossos alunos, despertando para suas histórias de vida, entendendo o que os motiva a serem as pessoas que são,... Emocionante relato de uma experiência bem-sucedida que ainda está em desenvolvimento, “Escritores da Liberdade” tem tudo para se tornar um novo libelo do cinema em prol da educação mais efetiva (como “Sociedade dos Poetas Mortos” ou “A corrente do Bem”), onde se respeitam alunos e professores e também em que as pessoas se percebem em suas particularidades e se permitem construir, conjuntamente, como aliados, um futuro melhor para todos! Imperdível!





 O Filme:

  Cansada do trabalho em empresas que desenvolvia até aquele momento e desiludida quanto às possibilidades de crescimento e realização pessoal naquele âmbito profissional, a jovem Erin Gruwell (Hillary Swank) resolve mudar de ares e dedicar-se à educação. Assume então uma turma de alunos problemáticos de uma escola que não está nem um pouco disposta a investir ou mesmo acreditar naqueles garotos. A pecha de turma difícil, pouco afeita aos estudos e que vai a escola apenas para “cumprir tabela” se mostra, no começo da relação entre a nova professora e os alunos, uma realidade. O grupo, formado por jovens de diferentes origens étnicas (orientais, latinos e negros), demonstra intolerância e resistência à interação, preferindo isolar-se em guetos dentro da própria sala de aula. A nova professora é vista por todos como representante do domínio dos brancos nos Estados Unidos. Os estudantes a entendem como responsável por fazer com que eles se sujeitem a dominação dos valores dos brancos perpetrados nas escolas. Suas iniciativas para conseguir quebrar essas barreiras aos relacionamentos dentro da sala de aula vão, uma a uma, resultando em frustrações. Apesar de aos poucos demonstrar desânimo em relação às chances de êxito no trabalho com aquele grupo, Erin não desiste de sua empreitada. Mesmo não contando com o apoio da direção da escola e dos demais professores, ela acredita que há possibilidades reais de superar as mazelas sociais e étnicas ali existentes. Para isso, cria um projeto de leitura e escrita, iniciado com o livro “O Diário de Anne Frank”, em que os alunos poderão registrar em cadernos personalizados o que quiserem sobre suas vidas, relações, interações, idéias de mundo, leituras,... Ao criar um elo de contato com o mundo, Erin fornece aos alunos um elemento real de comunicação que permite aos mesmos se libertar de seus medos, anseios, aflições e inseguranças. Partindo do exemplo de Anne Frank, menina judia alemã, branca como a professora, que sofreu perseguições por parte dos nazistas até perder a vida durante a 2ª Guerra Mundial, Erin consegue mostrar aos alunos que os impedimentos e situações de exclusão e preconceito podem afetar a todos, independentemente da cor da pele, da origem étnica, da religião, do saldo bancário. “Escritores da Liberdade” é uma fabulosa história de vida que nos mostra como as palavras podem emancipar as pessoas e de que forma a educação, a cultura e o conhecimento são as bases para que um mundo melhor realmente aconteça e se efetive.




 Texto "Escritores da Liberdade" é um filme baseado numa história real, que trata de realizações face à adversidade. Em 1994, na sala 203 de uma escola em Long Beach, Califórnia, uma professora chamada Erin Gruwell, enfrentou sua primeira classe de alunos, rotulados pela administração do colégio como adolescentes "em risco" ou "problemáticos". A classe era uma mistura de Afro-americanos, de Latinos, de Cambojanos, de vietnamitas, entre outros, muitos dos quais cresceram em vizinhanças agressivas e participavam de gangues de Rua em Long Beach. Nas primeiras semanas de aula, os estudantes obstruíram a aula mostrando que não estavam interessados no que sua professora tinha a ensinar, inclusive fazendo apostas sobre quanto tempo a professora duraria em sua sala de aula. Mas um episódio mudou o rumo da história. Quando uma caricatura racial de um dos estudantes afro-americano circulou a sala de aula, Erin Gruwell interceptou irritadamente o desenho e comparou-o às caricaturas dos judeus, feitas por nazistas durante o holocausto. Os estudantes responderam de forma confusa à sua comparação o que chocou a professora ao descobrir que muitos de seus alunos nunca tinham ouvido sobre holocausto. Entretanto, quando perguntou quantos em sua classe tinham sido alvos de disparos, quase todos levantaram as mãos. Isto deixou Erin Gruwell chocada, porém inspirada a não desistir dos alunos. Promovendo uma filosofia educacional que avaliasse e promovesse a diversidade, transformou a vida dos seus alunos. Incentivou-os a re-avaliar a opinião rígida sobre o outro, reconsiderar decisões diárias, e ao repensar seus futuros. Com o apoio constante de Erin, seus alunos quebraram estereótipos para transformarem-se em pessoas críticas, estudantes universitários de aspiração, e cidadãos para a mudança. Nomearam-se a si mesmos de "os escritores liberdade" – em homenagem aos ativistas dos direitos civis os "Cavaleiros da Liberdade" (Freedom Riders), jovens negros e brancos, intelectuais, artistas e religiosos, que partiam do norte dos Estados Unidos na década de 1960 em caravanas em direção ao Sul, para pressionar as autoridades locais a pôr fim na segregação. O Sul reagiu com violência. Governadores, prefeitos e xerifes empregaram o aparato policial contra os militantes dos direitos civis. No momento nomearam-se de os "escritores da liberdade" os estudantes da sala 203 converteram-se de um grupo de estudantes apáticos a um grupo de estudantes motivados, pensantes e responsáveis por tomar suas próprias decisões.

De acordo com determinada concepção de liberdade tornaram-se indivíduos livres.
Sobre o filme “Escritores da Liberdade” responda:

 - Onde se passa a história narrada pelo filme?
 - Quando ela acontece?
 - Quem são os personagens envolvidos?
 - Qual é a história narrada pelo filme?
 - O que a personagem principal faz?
 - Quais são os complicadores apresentados na história?

 - Resuma com suas palavras:
 a) como o filme começa
b) seu desenvolvimento
 c) seu final.

 Sobre o Texto responda:
 1) Do que o texto trata?
 2) Com que objetivo esse texto é escrito?
 3) Que informações sobre o filme “Escritores da liberdade” o texto contém?
 4) Esse texto se assemelha ao que vocês produziram na atividade 2?
 5) Agora compare: vocês assistiram ao filme e leram o texto.

Esse texto contém TODAS as informações a que temos acesso ao assistir ao filme? Explique.


 Fonte:http://www.pibid.ufpr.br/cursos.php?page=exibeTexto&curso=portugues&id=32

Referência
www.mauriciomunhoz.blogspot.com


11 comentários:

Anônimo disse...

Manda as respostas =D

Anônimo disse...

Quais são os personagem envolvidos ??

Anônimo disse...

MIM querer respostas pq mim ser índio mau

Unknown disse...

OLA BOM DIA!
GOSTARIA DAS RESPOSTAS DESTE QUESTIONÁRIO DO FILME, "ESCRITORES DA LIBERDADE", VOCÊ PODERIA ME ENVIAR AS MESMAS.
AGRADEÇO DESDE JÁ
ATT, ALINE

Unknown disse...

OLA BOM DIA!
GOSTARIA DAS RESPOSTAS DESTE QUESTIONÁRIO DO FILME, "ESCRITORES DA LIBERDADE", VOCÊ PODERIA ME ENVIAR AS MESMAS.
AGRADEÇO DESDE JÁ
ATT, ALINE

Anônimo disse...

Queroo as respostaaaa

Unknown disse...

Onde se passa a história. Narrando pelo filme

Unknown disse...

Onde se passa a história. Narrando pelo filme

Unknown disse...

respostas das atividades 2 e 3.
por favor.

Sanna disse...

Assistam ao filme. É importante que saibam interpretar, em vez de copiar e colar.

Unknown disse...

Na escola