Resumo do vídeo – Do limão uma limonada
Neste episódio, a escola se apresenta não só como espaço de transmissão de conhecimento, em que as ações
educativas se orientam somente para transmitir o saber (biologia, história, matemática...), mas também como
contexto de promoção de saúde e do desenvolvimento integral através do envolvimento de educadores, estudantes,
parceiros da escola e a comunidade.
A ida de Afonso e Jocélia à escola dos filhos para reclamar ao diretor da campanha promovida pela professora Isabel propiciou uma crítica à forma isolada como a professora lançou seu projeto.
Destaca-se a habilidade do diretor em conseguir a adesão do casal – Afonso e Jocélia – a um projeto amplo
de promoção da saúde na escola e na comunidade a partir do entendimento e negociação com a professora
coordenadora do projeto. A ação conjunta do diretor e da professora possibilitou a adesão do casal proprietário do mercado ao projeto da escola de promoção de saúde, envolvendo-se de forma participativa.
No episódio, fica claro que a escola deve ser o espaço promotor de transformações individuais e sociais e não pode agir sozinha em suas ações educativas e sociais. Além da função de ensinar, adquire uma função social.
Evidencia-se a função de mediação da escola no processo educativo, em que a saúde deve ser apresentada
aos alunos como qualidade de vida a ser garantida a todos.
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Por que precisamos da educação?
As necessidades surgidas na vida das pessoas, suas experiências de sobrevivência ou de busca de bem-estar ocasionaram processos de produção e criação de conhecimentos, construídos individual ou coletivamente e organizados socialmente, ao longo da história da humanidade.
Esse tipo de educação não é, necessariamente, institucionalizada, ou seja, não ocorre em um espaço definido, com tempos determinados nem tem uma forma padrão nem normas que a estruturem. É por essa educação que várias pessoas se educam, muitas vezes, sem terem ido à escola.
Comecemos com uma pergunta: ensinar ou educar?
Essa parece ser uma pergunta bem simples, não é? Mas, de acordo com a forma como respondemos a essa questão, o nosso trabalho na escola poderá ser mais amplo ou mais restrito.
Apesar de escola e educação fazerem parte de um processo social amplo, que é influenciado e influencia relações sociais complexas e, também, a vida particular das pessoas, há uma grande distinção entre a educação escolar e a que ocorre fora da escola.
Situações imprevisíveis em sala de aula.
O que mais aflige o educador no cotidiano da sala de aula são as situações imprevisíveis, que o fazem “perder o controle”. O medo de escolher um caminho não muito adequado, dar uma resposta equivocada, tomar uma decisão injusta e agir impetuosamente gera muita insegurança quanto ao que fazer nessas horas.
E, na maioria das vezes, age-se de forma intuitiva, “automática”, “mecânica”, “impensada”, para tentar resolver esses problemas.
Precisamos criar e exercitar competências para não nos guiarmos apenas por recursos impetuosos ou emergenciais, mas por processos e situações didáticas que sejam intencionalmente planejados, organizados e sistematizados, com a finalidade de promover transformações e avanços no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos.
A clareza sobre os fatores de risco decorrentes do uso de drogas e as possibilidades de proteção devem fazer parte desse planejamento intencional.
Existem inúmeras oportunidades, mediante situações pedagógicas diversas, em que o professor pode desencadear uma relação de confiança: expressando seu interesse pelas iniciativas e comportamentos do aluno, atendendo-o de forma atenciosa, reconhecendo e validando seu esforço, acompanhando seu processo de aprendizagem quando perceber suas dificuldades em realizar alguma tarefa, sem desqualificar suas dúvidas, mostrando-se disponível para acolher suas inquietações.
Veja outras atitudes que o professor pode ter para desenvolver uma relação de confiança com o aluno:
Essas e inúmeras outras situações podem iniciar processos de construção de relações de confiança. Muitas delas, provavelmente, já estão presentes nas suas ações. Mas, quando elas ocorrem, geralmente são de modo intuitivo, sem que prestemos muita atenção à forma como torná-las ações preventivas, planejadas com intencionalidade e reflexão.
Fonte:http://educadores.senad.gov.br/curso/course/view.php?id=4
Professor Maurício Munhoz/Especialista em Mídias na Educação participante do curso de prevenção do uso de drogas.
Neste episódio, a escola se apresenta não só como espaço de transmissão de conhecimento, em que as ações
educativas se orientam somente para transmitir o saber (biologia, história, matemática...), mas também como
contexto de promoção de saúde e do desenvolvimento integral através do envolvimento de educadores, estudantes,
parceiros da escola e a comunidade.
A ida de Afonso e Jocélia à escola dos filhos para reclamar ao diretor da campanha promovida pela professora Isabel propiciou uma crítica à forma isolada como a professora lançou seu projeto.
Destaca-se a habilidade do diretor em conseguir a adesão do casal – Afonso e Jocélia – a um projeto amplo
de promoção da saúde na escola e na comunidade a partir do entendimento e negociação com a professora
coordenadora do projeto. A ação conjunta do diretor e da professora possibilitou a adesão do casal proprietário do mercado ao projeto da escola de promoção de saúde, envolvendo-se de forma participativa.
No episódio, fica claro que a escola deve ser o espaço promotor de transformações individuais e sociais e não pode agir sozinha em suas ações educativas e sociais. Além da função de ensinar, adquire uma função social.
Evidencia-se a função de mediação da escola no processo educativo, em que a saúde deve ser apresentada
aos alunos como qualidade de vida a ser garantida a todos.
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Por que precisamos da educação?
As necessidades surgidas na vida das pessoas, suas experiências de sobrevivência ou de busca de bem-estar ocasionaram processos de produção e criação de conhecimentos, construídos individual ou coletivamente e organizados socialmente, ao longo da história da humanidade.
Esse tipo de educação não é, necessariamente, institucionalizada, ou seja, não ocorre em um espaço definido, com tempos determinados nem tem uma forma padrão nem normas que a estruturem. É por essa educação que várias pessoas se educam, muitas vezes, sem terem ido à escola.
Comecemos com uma pergunta: ensinar ou educar?
Essa parece ser uma pergunta bem simples, não é? Mas, de acordo com a forma como respondemos a essa questão, o nosso trabalho na escola poderá ser mais amplo ou mais restrito.
Apesar de escola e educação fazerem parte de um processo social amplo, que é influenciado e influencia relações sociais complexas e, também, a vida particular das pessoas, há uma grande distinção entre a educação escolar e a que ocorre fora da escola.
Situações imprevisíveis em sala de aula.
O que mais aflige o educador no cotidiano da sala de aula são as situações imprevisíveis, que o fazem “perder o controle”. O medo de escolher um caminho não muito adequado, dar uma resposta equivocada, tomar uma decisão injusta e agir impetuosamente gera muita insegurança quanto ao que fazer nessas horas.
E, na maioria das vezes, age-se de forma intuitiva, “automática”, “mecânica”, “impensada”, para tentar resolver esses problemas.
Precisamos criar e exercitar competências para não nos guiarmos apenas por recursos impetuosos ou emergenciais, mas por processos e situações didáticas que sejam intencionalmente planejados, organizados e sistematizados, com a finalidade de promover transformações e avanços no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos.
A clareza sobre os fatores de risco decorrentes do uso de drogas e as possibilidades de proteção devem fazer parte desse planejamento intencional.
Existem inúmeras oportunidades, mediante situações pedagógicas diversas, em que o professor pode desencadear uma relação de confiança: expressando seu interesse pelas iniciativas e comportamentos do aluno, atendendo-o de forma atenciosa, reconhecendo e validando seu esforço, acompanhando seu processo de aprendizagem quando perceber suas dificuldades em realizar alguma tarefa, sem desqualificar suas dúvidas, mostrando-se disponível para acolher suas inquietações.
Veja outras atitudes que o professor pode ter para desenvolver uma relação de confiança com o aluno:
- Procurar, ao longo do ano, mostrar ao aluno que está disponível para ensiná-lo, acompanhá-lo nas dúvidas,
- Incentivando-o a avançar; valorizar os progressos do aluno e animá-lo nas suas dificuldades;
- Não fazer distinção nem tratar de forma desigual os alunos; mostrar o caminho mais adequado às possibilidades do aluno, sem desmerecer suas tentativas;
- Incentivar os trabalhos em grupos e valorizar as iniciativas coletivas.
Essas e inúmeras outras situações podem iniciar processos de construção de relações de confiança. Muitas delas, provavelmente, já estão presentes nas suas ações. Mas, quando elas ocorrem, geralmente são de modo intuitivo, sem que prestemos muita atenção à forma como torná-las ações preventivas, planejadas com intencionalidade e reflexão.
Fonte:http://educadores.senad.gov.br/curso/course/view.php?id=4
Professor Maurício Munhoz/Especialista em Mídias na Educação participante do curso de prevenção do uso de drogas.